Inovação = Gestão + Pessoas

Autora: Ana Koch

Segundo Engênio Musak, fazer gestão de pessoas é fazer gestão de vontades. E pode-se traduzir a gestão de vontades como as atitudes que geram oportunidades para as pessoas perceberem valor no trabalho. O trabalho passa a ser visto como meio fundamental para alcance dos objetivos profissionais e pessoais.

Tarefa fácil?

Nem um pouco… ainda mais em época de crise, onde orçamento e recursos financeiros estão escassos e o foco do gestor volta a ser gerar melhores resultados para o negócio com menores custos.

Arrisco então a dizer que fazer gestão de pessoas em nosso cenário atual envolve gerir vontades e fomentar um ambiente para que a inovação aconteça.

Como promover a inovação se grandes talentos estão cada vez mais escassos? Você já parou para pensar o porquê de não termos abundância de pessoas excelentes?

Alerto para a seguinte observação: não somos excelentes, pois não temos escolas excelentes e nem educação excelente, portanto quando temos novas idéias com foco em inovação temos grandes dificuldades em pô-las em prática. Nosso cenário atual está sedento por coisas novas: novas decisões, novos caminhos, novas novos produtos, novos projetos, etc,etc,etc.

Aqui vai uma dica: Caso você tenha “meia ideia” COMPARTILHE, pois outra pessoa ou mesmo processo pode ter o seu complemento.

Mas afinal de onde vêm novas ideias?

– Conectividade e simplicidade com foco em tornar as coisas mais fáceis.<

– Grandes inovações são fruto de duas ou mais ideias que se complementam.

– Junte a isso uma “boa pitada de suor na camisa” e acredite que novas ações podem mudar o resultado de sua empresa.

O que nós gestores podemos fazer diferente e alavancar resultados?

– Atuar na gestão do conhecimento;

– Gerir de forma singular cada talento. O foco de atenção não deve ser na maioria, mas sim, em cada um.

– Estar focado no resultado e nos seus indicadores;

– Fazer gestão dos custos invisíveis. Você já parou para pensar o custo gerado por um ambiente de conflitos?

– Incentivar espaços de aprendizagem coletiva. Lembrem-se não somos excelentes, portanto, precisamos estudar sempre e promover isto dentro de nossas empresas;

– É importante analisar detalhadamente o custo benefício de todas as políticas vigentes e redefini-las de acordo com as prioridades de estratégias do negócio.

– Promover a inovação com foco na autonomia. Qual o custo gerado pela burocratização de processos que nada contribuem para o efetivo resultado do negócio?

Bem leitores, encerro aqui relembrando que a liderança envolve além de todas as práticas citadas acima, inspirar cada integrante de um grupo a chegar a um objetivo, ou seja, resultado. Inspirar é um verbo do latim que significa soprar vida em outro. Diante disto nós lÍderes somos responsáveis também pelas vidas dos outros.