PLANEJAMENTO DE CARREIRA: ONKOTÔ, ONKOVÔ, CONKOVÔ?
A palavra Planejamento vem do latim PLANUS, que significa “achatado, nivelado”, que resultou em nossa palavra “plano” e no ato de “planejar” como “levar a cabo um esquema”.
Segundo Ander Egg, “Planejar é uma ação que consiste em utilizar um conjunto de procedimentos mediante os quais se introduz uma maior racionalidade e organização a um conjunto de atividades e ações articuladas entre aquelas, previstas antecipadamente, tem o propósito de influir no curso de determinados acontecimentos, com o fim de alcançar uma situação elegida como desejável mediante o uso eficiente de meios e recursos escassos e limitados”.
Difícil este conceito? Então vamos simplificar: substitua pela famosa e sábia pergunta mineira: Onkotô (onde eu estou) Onkovô (para onde vou) e Conkovô (como eu vou).
E para que se torne então uma ação é necessário um projeto que nada mais é um plano para a realização de algo que a gente quer alcançar, uma intenção, um objetivo que faça sentido pessoal.
Tenho nos meus quase 30 anos de atuação acompanhado e orientado profissionais em seus processos de Planejamento de Carreira e, acompanhar o amadurecimento destes meus clientes é o que mais me fascina. Ouso a dizer que o maior desafio não é a construção do plano e sim compartilhar com eles a “angústia” da escolha das ações a serem racionalmente elegidas e mais ainda o momento de tomar decisões sobre os fatores que estão sob “seu controle”.
Conhecer a realidade, dar peso ao que é necessidade e pertinente para seus propósitos frente a uma demanda de estímulos, informações e possibilidades, conselhos, oportunidades de negócios, vivenciar muitas vezes a culpa por ter não conquistado os objetivos, sempre é o grande desafio: a escolha do trabalho que lhes deem prazer.
Planejamento de Carreira não é definitivamente passaporte para “Garantir a Felicidade”. Não é estar preso a um único caminho e sim ter a consciência de uma meta ou objetivo a ser alcançado e fazer isso com o menor sofrimento.
É a possibilidade de interagir com os fatos e se posicionar diante deles.
É ter a liberdade para decidir mudar os rumos.
É quebrar regras para construir novos caminhos.
É administrar frustrações.
É avaliar as oportunidades que lhe são apresentadas.
É sentir o que VIDA NOS OFERECE.